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TAROT


O que é o Tarot

O Tarot é uma das artes de adivinhação mais antigas que se conhece.
Ao longo dos séculos o Tarot tem sido usado como uma ciência oculta para adivinhar o futuro e desvendar segredos.
Embora esta arte esotérica tenha sido completamente denegrida durante a idade média devido à perseguição da Igreja, por ser considerada maléfica e relacionada com o Demónio ou artes malditas, tem recuperado muita popularidade nos últimos 40 anos.
O Tarot é uma Linguagem Universal que se manifesta através de um baralho de 78 cartas místicas, em que 22 cartas correspondem aos Arcanos Maiores e representam indivíduos que personificam uma particularidade ou um paradigma específico, e as restantes 56 cartas correspondem aos Arcanos Menores, que interpretam acontecimentos, pessoas, condutas, pensamentos e actividades que fazem parte da vida.

O Tarot é, há vários séculos, usado na leitura da sina, adivinhação e auto desenvolvimento, mantendo importantes relações com ciências como a Química, Psicologia, Astromancia, Numerologia, Ocultismo…e muitas outras tradições místicas.

Para um conhecimento interior é essencial saber o que é o Tarot.

Em seu sistema completo – um conjunto de 78 cartas – o Tarot, paradoxalmente, rompe com os limites do tempo, do espaço e da consciência, para adentrar o domínio ilimitado e imprevisível das artes divinatórias, na medida em que suas cartas compreendem, em si mesmas, a totalidade psíquica da humanidade, individual ou coletivamente, bem como toda a sorte de eventos possíveis, passados, presentes e futuros. Seus símbolos, através de uma linguagem própria, se combinam de forma surpreendente para formar um poderoso léxico.

Seja para buscar a sabedoria das cartas e ampliar a auto-compreensão, seja para obter respostas para questões do dia-a-dia, grandes ou pequenos impasses que paralisam a ação e deixam corpo e alma doentes, centenas de pessoas em todo planeta recorrem ao Tarot todos os dias. Sobretudo, aqueles que consultam o Tarot buscam certezas e garantias, e uma maneira – ainda que não compreendam bem seu mecanismo – de controlar as leis do destino, as reviravoltas da sorte e do azar.

À primeira vista, o repertório simbólico do Tarot pode parecer insuficiente, no sentido de dar conta da infinitude da experiência humana. Mas seus símbolos se combinam de inúmeras formas para darem sentido às nossas experiências, contando também com a força da imaginação, com a sensibilidade, e com o poder de síntese daqueles que lêem as cartas.

Seis séculos após seus primeiros registros históricos no Ocidente, o Tarot continua sendo um mistério, dadas as incertezas sobre sua origem histórica. Mas o fato é que seus símbolos ultrapassaram culturas e séculos, tornando-se cada vez mais contemporâneo, dada a sua delicada e instigante capacidade de adaptar-se a qualquer tempo, tratando das questões humanas em todos os níveis, de forma extraordinária.

Embora alguns tarólogos se esforcem para normatizar o Tarot, criando regras e tentando impor um modelo rígido sobre como o jogo deve ser feito, ou melhor dizendo, estabelecendo uma leitura padronizada onde a imaginação e a sensibilidade são deixadas de lado, não devemos esquecer que o Tarot pertence ao imaginário e remonta à uma antiga tradição oral, podendo ser jogado por qualquer pessoa, em qualquer época, em qualquer lugar. O mais importante, quando se lê o Tarot, é conhecer profundamente as representações simbólicas de cada carta, e saber interligá-las. Não existem regras pré-definidas para isso, mas sim a sensibilidade e a capacidade de perceber o Outro.




ORIGEM DO TARÔ:

o mais famoso de todos, é o TARÔ DE MARSELHA que possui 78 cartas, dividido em 22 arcanos Maiores e 56 arcanos Menores. O baralho apareceu pela Europa nos meados de 1370 e 1380, suas origens se perdem. Uma das possibilidades, é de ter surgido na Itália, ao norte, no vale de Taro, daí seu nome, porém ganhou força na França, primeiro como Tarô Veneziano, e modernizou-se como Tarô de Marselha.


 
Tarô Rider-Waite



O Tarot de Rider-Waite apesar de não ser o Tarot mais popular no Brasil (o Tarot de Marselha é o mais usado), é, sem dúvida um dos baralhos melhor  referenciados dentro do Ocultismo. Este baralho foi introduzido no Mundo através do místico americano Arthur Edward Waite. Este baralho foi publicado em 1910 num livro de Waite intitulado "Pictorial Key to the Tarot" supervisionando todas as tradições e história do significado de cada carta.
As ilustrações simbólicas e completamente preenchidas deste baralho não se limitam apenas aos Arcanos Maiores, tal como os diversos baralhos de Tarot se limitam, como também inclui ilustrações dos Arcanos Menores onde temos como exemplo o actual baralho Sola Busca Tarot. Todas estas ilustrações do Tarot Rider-Waite foram desenhadas pela artista Pamela Colman Smith, e estudadas com as instruções e acompanhamento do académico e místico Arthur Edward Waite. Neste tipo de baralho apercebe-mo-nos da facilidade de leitura do simbolismo de cada imagem, sendo assim mais fácil e perceptível a sua leitura.
De forma curiosa, Waite substitui  a carta N° 8 A Justiça para o N° 11 e a carta N° 11 A Força Para  o N° 8.
Talvez Waite tenha optado por sobressair apenas o aspecto do equilíbrio, deixando o amor de lado e colocando no centro a Justiça com sua balança que, iconograficamente, é sua melhor representante. Embora este arcano seja perfeitamente capaz de ter uma ótima troca amorosa, seus atributos de racionalidade e frieza são bem mais evidenciados.
Este baralho foi indubitavelmente uma influência para os adivinhos e as artes divinatórias praticadas nos nossos dias, criando clonagens com base neste mesmo baralho. Exemplos desses em vários graus, temos: Tarot Universal Waite, Golden Tarot, Aquarian tarot, Nigel Jackson Tarot, Gilded Tarot, Golden Rider, Tarô para Magos e Bruxas, e muitos outros.

Chave Universal do Inconsciente Coletivo:
Eliphas Levi, ocultista de renome, disse que o Tarô é uma obra monumental, extraordinariamente forte, simples e resistente como as pirâmides. O tarô sobreviveu pela sua força, foi explorado pelo cabalistas, rosacrucianos, maçons, teósoficos.

Existem 3 maneiras de ver o Tarô:
1ª) Atribuir significados fixos a cada uma das cartas, tornando exotericamente popular, para facilitar a leitura, como fazem os charlatões, cartomantes, etc.
2ª) Atribuir combinações simples nas tiragens apenas usando os arcanos maiores (22 cartas).
3ª) A terceira, existe uma interpretação mais complexa, usando a combinação de vários ângulos, somente dos arcanos maiores, sendo uma análise mais profunda devida a influência das cartas vizinhas aquela interpretada, formando um elo com interpretações variaveis, mas sendo dessa forma, uma comunicação com o inconsciente do consulente.

O tarot, pode revelar tendências futuras, principalmente com o inconsciente coletivo apregoado por Jung. Existe duas maneiras básicas de prever o futuro. Uma é o resultado das nossas estruturas psíquicas, e a outra corresponde a raríssimos momentos de transcendência das barreiras do espaço-tempo.

Um(a) cartomante, tem facilidade de ler o passado, é preciso quando diz: Você é assim e assado, trabalha em tal lugar, gosta disso, tem x filhos, tem uma pessoa y que não gosta de você, mas o futuro, já é complicado, e as vezes até dá certo, mas pela prática, sabe-se que um(a) cartomante, pela sua sensibilidade, capta do próprio consulente essas informações, que são demonstradas nas cartas. Essas energias inconscientes, acompanham o consulente, quem interpreta, é o(a) cartomante, usando a ferramenta que no caso é as cartas.

 



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